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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Razões para amar Blair Waldorf

Não sou consumidora obsessiva de séries, mas das poucas que acompanho, sou viciada. Uma é, como não poderia deixar de ser, Gossip Girl. Entendo quem não tenha visto a série que a ache fútil ou inútil, bem, afinal para que servirá mais uma série de adolescentes? Ainda por cima ricos e bonitos. Pois bem que serve, que Gossip Girl não é só uma série sobre adolescentes ricos super vazia de conteúdo - para isso teremos o 91210, que me desculpem os fãs. Ali as coisas são a sério: os problemas de dinheiro são a sério, os negócios, os dramas, passa-se sempre tudo numa gala de beneficência qualquer e não no baile de finalistas da escola secundária, com grandes personalidades (inventadas, na maioria das vezes) postas ao barulho entre os esquemas e planos que decorrem.
Mas outra das razões para adorar Gossip Girl, além de ser passada numa das melhores cidades de todo o sempre, Nova Iorque, são as personagens. Blair, minha querida Blair, como eu a adoro, como me identifico, ouso a dizer. Queen B, ao longo de várias temporadas, foi conquistando o meu coração. E as razões são mais do que compreensíveis:

- A Blair é o anti-herói, porque era suposto a estrela ser a Serena e, no entanto, é Blair que brilha pelas maldades que fez  à amiga e pela ditadura que exercia no colégio. Ou seja, ela é má. Até que cresce e depois ficamos a conhecê-la melhor. Afinal, por detrás da capa de rainha, está uma miúda frágil, apaixonada por um rapaz que não a valoriza, numa relação de altos e baixos.

- Sim, vamos falar de guarda-roupa. O da Blair que apareça subitamente cá em casa, por favor. O estilo preppy sem ser enfadonho, o styling brilhante, senhores eu até quis ter a pancada das bandoletes... Tudo como eu gosto, bem composta, maquilhagem adequada, cortes clássicos, vestidos de gala de fazer vir as lágrimas aos olhos. E até nas extravagâncias a Blair sobressai pela sobriedade que emprega - e é por isso que ela pode andar em Paris com um vestido às cerejas, de boina, mala muito pouco discreta, sandálias Louboutin, a comer macaroons e ainda parecer fabulosa.

- O seu quarto. A cama a fazer lembrar outros tempos, o toucador, a fotografia da Audrey Hepburn, o retrato de Marie Antoinette, o closet...


- Quem escreve as falas da Blair de certeza que conhece tudo aquilo que gosto e admiro. Audrey Hepburn e, claro, o Breakfast At Tiffany's; Jane Austen, Marie Antoinette, já acima referida, arte, cultura, História. A Moda. E como somos parecidas em relação à Moda, visto não termos o talento para o desenho, temos de nos ficar pela ditadura do estilo, ambicionando um lugar numa revista. O entendimento da Moda não pelos trapos, mas por ser a junção de "design, arquitectura, História, tudo o que gosto" (citando algo que ela disse de muito parecido num episódio que vi recentemente).
- A Dorota.


Posto isto, só tenho de ficar a pensar como eu e ela somos almas gémeas, como seríamos as melhores amigas do mundo se nos conhecêssemos. Personagens de ficção não são reais porquê?

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