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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Dá para fazer uma retrospectiva em 5 minutos?



Uma das minhas resoluções para 2016 tem de ser dedicar-me mais a este blog. Não consigo desfazer-me dele, mas também não ando propriamente entusiasmada com isto. (Nem com nada, diga-se de passagem).
Cá estamos novamente perto do Reveillon. Odeio Reveillon. Por estes dias o meu TimeHop anda a explodir de tweets e estados de Facebook de há um, dois, três, cinco anos a dizer que não gosto disto, a partilhar de novo o trecho final de Whatever Works. Não gosto e odeio que a sociedade nos obrigue a festejar a passagem de ano. Não quero. Não gosto que as coisas acabem, sinto-me nostálgica. Felizmente não sou a única na família a pensar assim. Contar em voz alta as doze badaladas? Arrepios.
No entanto, sinto que quero deixar 2015 para trás. Não foi um ano brilhante. Senti-me desmotivada na escola como nunca me tinha sentido antes. Aceitei agora que perdi de vez quem eu pensava que estava no meu grupo de melhores amigos para todo o sempre. Mas como sofro do síndrome lado positivo, este ano também teve coisas boas: aprendi muito sobre mim mesma e sobre a forma como me consigo relacionar com os outros. Posso concluir que sou mais forte do que aquilo que pensava, e que mudei em alguns aspectos a minha forma de pensar. Este ano, graças a  momentos menos bons, consegui descobrir coisas boas. Sia, Sia, Sia. Quando vi a retrospectiva do Spotify já sabia que a dada altura do ano ia ter uma explosão de Sia. Ouçam, entendam a história dela e os poemas que ela canta. Parem de pôr o verso "party girls don't get hurt" em fotos de saídas à noite, porque estão a acertar completamente ao lado. Também quero acrescentar aqui a Capicua. No último post está a música que resume o meu ano. É outra artista que têm de ouvir com atenção porque cada letra está melhor do que a outra. Ainda a falar de música, vou aqui saudar o facto de voltar a ser super fã de um ídolo teen: Taylor!! Acho que o álbum ainda é de 2014, mas eu só descobri isto a sério este ano, portanto cá fica. E, por último, nunca acreditaria que ia acabar 2015 a gostar de Justin Bieber (ok... A gostar deste último álbum.), mas cá estou.
Em 2015 interessei-me por temas que sempre gostei e que nunca tinha tido a coragem de explorar: yoga, que definitivamente irei praticar quando puder; o vegetarianismo, qualquer dia transito de vez; signos, sim é verdade... Não vou reger a minha vida por aquilo mas e se vos disser que ler o vosso mapa astral vos ajuda a conhecer melhor? Não justifiquem defeitos com planetas e astros, porém é muito engraçado como algumas coisas parecem realmente certas.

No fim, tenho de admitir que estou desejosa do ano novo. Vai ser o ano em que acabo o curso e começo a minha vida profissional (e aqui ficam os meus dois únicos objectivos para 2016). Em que vou ser muito fit (fica para outro post), em que uso um bullet journal (mais um post a sair sobre isso) e em que continuo a fazer o que me apetece e a ser feliz assim!

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