Um dos grandes dilemas da minha vida passa por não conseguir decidir se quero ser uma Jaqueline Kennedy ou uma hippie ativista dos anos 60. Qualquer uma das hipóteses revela o meu amor pelo vintage, e na verdade não sou coisa nenhuma além de moça de calça de ganga, camisola básica e All Star.
No entanto, a imagem de menina coquette retro diz-me cada vez menos. Por outro lado, todo o universo hippie me atrai imenso. Se a isto juntarmos a minha recente abertura para o vegetarianismo e o meu fascínio pelo mundo do Yoga, então a minha escolha começa a ser mais fácil.
Tudo isto para dizer que se vocês (meus dois leitores) estiverem muito aborrecidos, ou também quiserem "mudar de vida", podem ver aqui estes meus baby-streps em direcção a uma vida mais hippie, mais feliz, mais boa vibe, o que lhe quiserem chamar:
1 - Música
Uma nova fase da nossa vida merece uma nova banda sonora. E nada melhor do que a música para nos levar a viajar para outros universos, certo? Então vamos aproveitar para conhecer ou relembrar artistas que nos fazem lembrar estes tempos de paz e amor. As minhas sugestões passam por Janis Joplin (óbvio...), Bob Marley e The Beatles para artistas mais antigos (prometo ir descobrir mais). Se querem alguém recente, a Joss Stone é a minha cantora preferida e ela própria vive este estilo de vida. Em português? Lena D'Água, essa linda.
2 - Visual
Calma, não vou mostrar uma lista de compras aqui! (Até porque isso não é lá muito hippie...) Também não vou dizer para, de repente, saírem à rua com aquelas calças de fazenda com o gancho pelos joelhos e de camisola rota.
Mas... Sempre que precisarem de roupa nova, e que tal procurar por outros padrões e cores? Já faz algum tempo que eu não leio uma revista de moda, mas basta passear num shopping para ver que não é assim tão difícil. Vejo muita inspiração Woodstock na fast fashion!
Se peças de roupa ainda é muito radical, comecem pelos acessórios: um cachecol com desenhos de mandalas ou aquelas missangas que têm guardadas no fundo da gaveta são bons pontos de partida.
3 - Decoração
Encham-se de coisas hippie à vossa volta! Acendam uma vela ou um incenso. Desenhem flores-de-lótus, o símbolo da paz ou mesmo o Yin e Yang e espalhem pelas paredes do vosso quarto. Procurem a tipografia hippie e experimentem escrever mensagens positivas com esse tipo de letra. Pintem com cores garridas, o que importa é que vos transmita boas energias.
4 - Alimentação
Este tópico tinha de entrar. Também não vou dizer a ninguém para mudar de regime alimentar, mas qual é uma das características mais marcantes dos hippie? Serem vegan. Que tal experimentar um prato vegetariano? Existem imensas receitas simples, e a maioria dos ingredientes já temos em casa. Força!
Como fazer uma taça do Buddha, vi no Pinterest.
5 - Compreender os símbolos e encabeçar a filosofia de vida
O Om, popularmente conhecido por aí como "símbolo do transe", na verdade simboliza a criação do Universo, a união, o todo. É um dos sons mais importantes na meditação, também. A mão de Hamsa, igualmente conhecida por "mão-de-fátima", representa a protecção. O Ying e Yang representam o bem e o mal, e a bolinha contrária de cada lado serve para lembrar que mesmo dentro do bem existe mal, e vice-versa. Mas isto é tudo muito vago, nada como aprofundar com uma pesquisa, para não sairmos por aí a dizer coisas erradas.
O mais importante de ser hippie é levar a sua filosofia de vida em frente: respeito por todos, paz e amor. Boas energias, alegria e felicidade. Tão bom!
In a world full of Kardashians, be a Janis!
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